sábado, 14 de agosto de 2010

Haja vista o fascínio





Mil coisas já coloquei escritas aqui e mesmo assim nada vira algo que supra além de meu ego, também o meu orgulho. 
São coisas superficiais, sorrisos involuntários, 
não quero, não quero, mas eu vou. 
Custa se render a tais momentos, tudo conspira. Tudo serve, tudo procria. 


O toque, o sentir, o ato, a iniciativa. 


Os braços já acostumados com aqueles outros vizinhos, nunca se satisfazem, mesmo completamente supridos. 


Não me autorizo tal rendição! Os momentos são fúteis, são apenas momentos e circunstâncias que proliferam  aquilo tudo que me trazes de bom. Logo, me rendo. 


Logo só consigo te ver, e se realmente eu te vir, é um pecado ceder, já que sei que não faço mais que te ver. 


Oras, sei que não preciso disso para meu bom funcionamento interdisciplinar, sei que é de controle que eu preciso. 
Sei que não basta um toque, 
um beijo, 
sei que não. 


Eu sei também que és algo que me fascina. 


Algo que eu realmente não tenho pra mim, e isso é de um valor imenso. 
Responsabilidade tanta que aprecio este cuidado com belos e delicados momentos. 


És mesmo quantidade vasta de belas coisas, 
me fizestes ser um outro comum, como tantos uns que matariam por ter-te. 


O que me fizestes?  

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