sábado, 4 de setembro de 2010

Esqueçais das Flores Amarelas


Ainda me recordo daquele instante de idealização
aquela imaginação precoce sobre tudo o que eu generalizei. 

Confesso que no momento em que te vi, senti calafrios. Fugistes de mim um instante, 
medo, incerteza, mas logo voltastes, para o sucesso de meu sorriso. 

Ainda não sei quem és. Ainda não te conheço. Ainda não. 

Pequenos detalhes, pequenas palavras, pequenos olhos brilhantes. 
O sorriso magnífico, palavras soltas com vontade. 
Líquido doce, e de gosto ruim. 

Sentimento platônico, um rosto demorado, dois rostos juntos mais demorados. 
Querendo tê-lo vivido novamente, mesmo que contato algum seja possível.

Não esqueçais daquele campo de Flores Amarelas, no fim de seus leitos é que eu descanso. 
Morto por minhas ilusões, solitário e enfraquecido, esperando somente a companhia de um velho conhecido que saiba explicar-me a razão do prazer.

Não esqueçais das Flores, elas o levarão até mim, pequeno selvagem. 



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