sábado, 19 de junho de 2010

Bons sonhos

Quero que repenses o ato de dormir.
É algo tão bom e intenso, pense só!

É um momento em que quem fala por você é somente aquele sentimento reprimido,
aquela falha, aquela vergonha ou algum medo.

Previsão.
Isso acontece também, com os mais obscuros e psicóticos.

Mas os sonhos são tudo aquilo que as vezes não entendemos.

Noite passada ocorreu-me este fato.

Segundo minhas lembranças estava eu na grama de minha casa, um grande quintal florido e cheio de recobecos. Aquela noite era calma e se parecia muito a algum fato já antes acontecido, quando começei a ver pequenos pontos de luz coloridos caminhando e sumindo naquela grama.
Eram normais, ou me pareciam normais até que um deles permitiu a minha aproximação.

Era um pequeno inseto familiar, bem insignificante, verde. Bonito.
De algum modo regurgitou um pingente pequeno, feito de uma cor brilhante amarelada e um pedaço de cristal, (parecia um muffin). Era uma criatura doce.

No decorrer desse ato, senti arrepios ao ver um peixe luminoso feito fogo, mastigando algum tipo de bicho. Era cego, escamas detalhadas, duras e muito quentes.
Nadou entre toda aquela imensa grama, alimentando-se de um por um daqueles incetos luminosos, fazendo-os entrar em seu corpo que aparentava ser oco, e de um sofrer inimaginável queimados morreram antes de ser digeridos.

Dentre todos estes detalhes imóvel eu parecia, quando cosegui correr, pra bem longe daquele calor.

E meu sonho se expandiu por muitos ambientes, porém só me recordo bem de um rapaz me entregando um filhote de pato.


Acordei.