Ainda me recordo daquele instante de idealização
aquela imaginação precoce sobre tudo o que eu generalizei.
Confesso que no momento em que te vi, senti calafrios. Fugistes de mim um instante,
medo, incerteza, mas logo voltastes, para o sucesso de meu sorriso.
Ainda não sei quem és. Ainda não te conheço. Ainda não.
Pequenos detalhes, pequenas palavras, pequenos olhos brilhantes.
O sorriso magnífico, palavras soltas com vontade.
Líquido doce, e de gosto ruim.
Sentimento platônico, um rosto demorado, dois rostos juntos mais demorados.
Querendo tê-lo vivido novamente, mesmo que contato algum seja possível.
Não esqueçais daquele campo de Flores Amarelas, no fim de seus leitos é que eu descanso.
Morto por minhas ilusões, solitário e enfraquecido, esperando somente a companhia de um velho conhecido que saiba explicar-me a razão do prazer.
Não esqueçais das Flores, elas o levarão até mim, pequeno selvagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário