sábado, 11 de setembro de 2010
O que não queremos dizer (...)
(...)
Nossos poros irão falar.
Pensastes que eu não saberia?
Pensastes que sou como querias.
Não penses o que mal imaginarias. Seja coerente, não tens razão alguma.
Não me conheces, não me tens, me perdestes, porque sim.
E o que mal sabes é que eu sim sei, mera diferença. Eu sei. Eu sempre sei.
Por trás de tudo isso o diz sua alma, seu modo de me tocar, sua indiferença ao me olhar.
Não fujas, não desvies sua atenção, estou lhe falando. Seja coerente, não tens razão alguma.
A muito tempo atrás eu aprendi a controlar sentimentos, sei fingir, tu não.
És de uma quietude perplexa, não quero lhe julgar, és ignorante.
Não conheces o segredo dos olhos, não sabes ouvi-los, não sabes responder-lhes.
Eu conheci tudo sobre sua essência, conversei com eles, e eles me revelaram a verdade,
Tu não conheces a razão, tu não sabes de nada.
Olhe-me e diga, que é que vês?
Meus olhos não mentem, e os seus também não.
Porém eles estão contra você, senão, te ajudariam a sobreviver na encruzilhada dos meus.
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