Sabe querida, as coisas não funcionam assim tão fácil quanto pensas.
A situação não é assim como pensas que é.
Não temos essa garantia toda a qual pões fé.
Não se machuque.
Não grite.
Não se apavore.
Tudo isso é futilidade, é tudo muito mais simples daquilo a que pensas,
pode ser tudo muito mais fácil, é questão de ciência.
Existem águas a serem exploradas, e o que nos impede é justamente o comodismo,
ou a simples imposição da sociedade, onde eles escolhem o que é certo e errado.
Posso eu estar errado?
Estarei eu sendo anarquista?
Mas quem diz que isso é errôneo?
Somos limitados, somos julgados, somos queimados vivos.
Me diga se não é trabalho de vagabundo passar a vida inteira olhando coisas e determinando se são mesmo lícitas.
Resolvi criar um próprio mundo, lá onde nascemos e morremos nús.
É um lugar de paz, fazes o que queres, julgue-se se estais errado.
Um lugar de amores possíveis, fáceis, simples, e sem o martírio que o próprio causou.
Estamos todos criando um novo conceito,
assim como posso criar uma música com compassos e harmonia que não condizem com aquela que "há de ser",
posso criar-te poemas, mas não serão metrificados, e, nem por isso é que eles serão menos belos.
Não somos desiguais, fora do padrão, anarquistas.
Gostamos de variedades, e estamos fartos dessas imposições.
Já não existe o martírio do sub-consciente,
este,
que te mostra o que fizestes e te julga,
torturando sua mente fazendo-te lembrar daquilo que te causa vergonha.
Quem és para julgar-me?
Aceite sua vida mais pura, e acompanhe-nos a este novo mundo chamado Libertação.