segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Jungman



E agora o tempo corre lúcido trabalhando nas lembranças.

Coisas que pareciam inalcançáveis,

Diante todo aquele abismo.


E agora o tempo corre, só corre.

Socorre.

Escorre.

Transcorre.



Bom momento, sempre há.

O que virá é o que há de haver,

Como eu te disse.


E como você me disse,

Sarcásticamente:


-Teu sonho nao passa de uma vontade ridícula,

o meu nao tem volta,

o meu nao se realiza,

o meu está ausente.


Derrepente aquilo que era incerto, tornou-se claro.

Aquela voz marchando na minha cabeça.

Juro que senti sangue novo esfriar minhas veias.


Um pouco do liquido ao ingerir, esquece o caminho a ser trilhado.

Pequenos olhares de esperança,

Uma luz no fim?


Nao.


A certeza de que o impossível é fato.

Vontades escandalosas nos fazem pensar que o trabalhar duro nao nos leva a nada.


E sabendo de que esse sonho é incerto, apenas dependendo de circunstância.


Te admiro,

Te respeito,

Te agradeço.



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