sábado, 18 de setembro de 2010

I bug


De que me falavas, pequeno inseto?
Das minhas dores profundas?
Das suas mágoas reprimidas?
Ou da sorte que tivemos em nos encontrar?

Somos passageiros, nada vulneráveis, porém,
pagamos um preço justo por sermos individualistas.
Não sei.

Seria isso errôneo?

Só estamos juntos pelo mesmo fato de não prestarmos para coisa alguma,
nossa sorte aparece por pura casualidade.
Ainda não fizemos ninguém feliz,
ainda não.

Será que viemos com outro objetivo?

Não sei, pequeno.
Só quero contar com a tua depressão até o dia em que meu esqueleto tornar-se insuficiente.


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