sábado, 22 de agosto de 2009

Corra


Não, fiquei onde está mesmo, não faz mal.
Espero que o tempo seja longo pra você, o meu é.
Voltando pra casa ontem, naquele sono bom que se tem durante uma longa viajem, onde a noite não é mais do que um mar de possibilidades estratégicas na esperança de se defender de algum pensamento obscuro, ou muito que proposital.
Descubro que meu futuro não está escrito por sinais, ou predestinado, ou até condenado a se desenvolver de tal jeito não favorável á mim.
Pois bem meu Caro, se você pensa que vai se tornar um Astro só porque você viu uma estrela cadente...
Não se ofenda, mas, uma vez aconteceu isso comigo, segurei na mão dele e juntos fizemos um pedido. Vamos conseguir, nosso destino está unido através daquela maldita estrela que passou e nos deixou assim, sem rumo.
Por onde começar, olha, esqueçamos que ela passou e voltaremos a viver discimuladamente.
Voltando ao sono bom, e pensando justamente sobre isso, eu queria ter acreditado que ela influenciaria no nosso viver, queria mesmo.
Não parara de pensar nele aquela vez dos ensaios da banda, ah! Bons tempos aqueles, onde eu saia escondida da minha mãe, ia pra outra cidade sozinha, e de lá, ia pra faculdade à pé. Com ele, lógico.
Mas o mais triste é que nada de bom aconteceu durate todas as aventuras.
Queria mesmo ter aproveitado mais, queria ter acreditado mais, na banda, no meu sonho...
Nele.
Não adianta mais, enquanto algum louco decifra tudo isto eu continuo sonhando na minha viajem, daquelas em que agente dorme bem.
Se apaga.
Se completa de realizações.
Se consome
e morre.

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