quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Trajetos


Sentir, agir, pensar. Faz será algum sentido?


Corre, não me perca de vista!


Adrenalina.


Há algum ponto de partida, ou saída neste jogo?
Ninguém quer me ouvir, cada um já pensa por si.
Não há regras, nem comparações.
Cada um se ferra como quer.
É verdade.
Pra que viver?
Pra que ser alguém na vida?
Todos vamos pro mesmo buraco,
a luz se apaga igual pra todos.
Já que estamos aqui por pouco tempo, este mínimo momento vivo deve ser merecido.
E eu perguntando e respondendo a mim mesma.
Isso é ridiculamente incrível.
Posso não receber nenhum leitor.
Posso sim fazer ilusões de que tenho pra me sentir confortável.
É a cruel fantasia do mundo pra não morrer, não se deixar apagar.
O caminho existe, ainda que desconhecido, cada momento é ultrapassado como se não valesse nada.
Uma merda!
Mesmo que se no próximo minuto eu já não esteja mais aqui para presenciá-lo.
A Morte assusta, mesmo a aqueles que a neguem.
Um dia ela nos visita.
Sem dúvidas.
Quero estar bem cheio de realizações para morrer saciado deste mundo.
Que não passa de um ciclo sem sentido.
. . .


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